Em Daniel, capítulo três, lemos de três homens cuja fé em Deus foi severamente posta à prova; três homens, israelitas por nascimento, mas que foram levados cativos pelo exército da Babilônia, sob Nebucodonosor, e levados ao exílio. Eram refugiados, sentindo a pressão de viver para Deus numa terra estranha. Eles tinham no coração uma convicção: “Eis que o nosso Deus, a Quem nós servimos, é que nos pode livrar; Ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei” (Dn 3:17).
Em Israel foram ensinados que havia um Deus, Jeová, e não deveriam inclinar diante de outro deus (Ex 34:14). Na Babilônia eram cercados por uma multidão de ídolos aos vários deuses, e estavam sob forte pressão para comprometer a sua crença e adorar aqueles ídolos. A ordem do rei não poderia ter sido mais clara. Quando a música tocasse, cada súdito tinha que se prostrar e adorar a estátua de ouro, e se faltasse em assim fazer, resultaria em morte, dentro da fornalha de fogo ardente. O que deveriam fazer? O que nós teríamos feito em tais circunstâncias?
Eram familiarizados com a rica história da sua nação. Sabiam como o seu Deus acompanhou a nação e a livrou das outras nações ao redor deles. Mas, tudo aquilo foi no passado, o que verdadeiramente importava era o presente. Como o seu Deus agiria a favor deles na presente situação? Será que Ele era capaz de ajudá-los nesta situação ou eles morreriam a morte de um mártir por causa de uma causa? Será que o seu Deus era mais forte do que o poder da Babilônia, o poder mais forte no mundo daqueles dias? Será que Ele era capaz de intervir nas questões do mundo, e será que eles tinham a fé para crer naquilo, e tornar uma derrota certa numa vitória esmagadora?
A resposta a essas perguntas foi Sim. O seu Deus era Onipotente. Ele era “todo poderoso”, não havia nada que Ele não podia fazer. Ele era capaz de intervir nos negócios do mundo e influenciar os poderes mundiais. Sendo assim, eles poderiam enfrentar a sentença de morte com confiança, sabendo que o seu Deus era capaz de livrá-los se Ele assim quisesse, porque Ele era o Deus Onipotente que era capaz de fazer qualquer coisa que Ele quisesse.
O seu Deus é um Deus imutável, como Ele foi, assim Ele é, e assim Ele será para sempre. As Escrituras nos lembram que Ele é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente (Hb 13:8). Ele ainda é o Deus “que pode”.
Certamente esta é a confiança de que precisamos enquanto servimos Deus num mundo que é igualmente hostil e pluralístico. Apesar de que a situação perante nós, às vezes, em termos humanos, pode ser esmagadora, podemos assegurar-nos de que as coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus (Lc 18:27), porque O NOSSO DEUS PODE.
Andy Street – Traduzido por Jaime Crawford.