Aqueles que aceitam a integridade e autoridade e autoridade da Palavra de Deus não têm nenhum problema em crer que Deus criou o homem e o dinossauro no mesmo dia. Gênesis nos diz que no sexto dia da Criação “fez Deus as bestas-feras da terra” e, no mesmo dia, disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1:25-26).
No entanto, somos confrontados com a informação de que os dinossauros tornaram-se extintos 70 milhões de anos antes que o homem surgisse na Terra. Tais ideias são promovidas e propagadas de uma forma agressiva por professores, livros, jornais científicos, programas de rádio e televisão e até mesmo em contos para crianças. Dizem-nos que isto é fato, ou seja, é o que os cientistas definiram, e é assinado com autoridade absoluta.
Podemos assegurar que não há nenhuma evidência na ciência de que os dinossauros viveram há milhões de anos. Os métodos de datar usados não têm nenhuma credibilidade científica, e a única razão pela qual os evolucionistas escolhem os milhões e bilhões de anos é porque sem eles a evolução é uma teoria morta!
Algumas das perguntas que as pessoas fazem quando falamos de dinossauros, são:
- Se os dinossauros eram tão poderosos, por que não são mencionados na Bíblia?
- Como os dinossauros caberiam na Arca de Noé?
- Como, e por que os dinossauros tornaram-se extintos?
Temos as respostas a estas perguntas baseado na evidência científica e na Palavra de Deus.
O nome “dinossauro” foi dado pelos paleontologistas aos fósseis enormes descobertos.
Consequentemente, não se espera encontrar a mesma palavra na Bíblia. Entretanto, isto não significa que aqueles animais enormes não são mencionados na Bíblia. Lemos, no livro de Jó, sobre um animal chamado “Beemote” (outras traduções usam o nome “hipopótamo”). Estudando cuidadosamente a descrição do Beemote, concluímos, sem a menor dúvida, que ele é um “dinossauro”. Jó 40 fornece os detalhes necessários:
1. “Contempla agora o Beemote, que Eu fiz contigo…” (Jó 40:15). Sem nenhuma sombra de dúvida, a Palavra de Deus é consistente e clara: Jó (homem) e Beemote (dinossauro) foram criados juntos, no mesmo dia: “que Eu fiz contigo”!
“Contemplas agora o Beemote, que eu fiz contigo, que come a erva como o boi. Eis que a sua força está nos seus lombos, e o seu poder nos músculos do seu ventre. Quando quer, move a sua cauda como cedro; os nervos das suas coxas estão entretecidos. Os seus ossos são como tubos de bronze; a sua ossada é como barras de ferro”.
2. “Move a sua cauda como cedro, os nervos das suas coxas estão entretecidos” (algumas versões inglesas dizem: “os tendões das suas pedras” – Jó 40:17). Alguns comentaristas dizem que o Beemote é um elefante, mas a cauda do elefante não é igual a um cedro! O cedro aponta “para cima”. Se os evolucionistas, especialmente os oficiais de museu de história natural, lessem a Bíblia, eles saberiam, através do livro de Jó, que a cauda do dinossauro apontava para cima como um cedro. Isto os teria poupado da vergonha que passaram há alguns anos, quando tiveram que fechar todos os museus de história natural ao redor do mundo para “corrigir a posição da cauda dos dinossauros!”. No início eles colocaram a cauda dos dinossauros para baixo. Depois, descobriram (eles mesmos) que se a cauda estivesse para baixo, o seu peso deixaria marcas junto às pegadas do dinossauro. Já que tais marcas não foram encontradas, “eles decidiram” que a cauda deveria apontar para cima! A segunda parte deste versículo descreve com exatidão a couraça que cobria alguns dinossauros e que “pareciam pedras entretecidas”.
3. “Os seus ossos são como tubos de bronze; a sua ossada é como barras de ferro” (Jó 40:18). Esta é uma descrição muito exata da resistência dos ossos do dinossauro, como revelam os fósseis escavados.
4. “Ele é obra prima dos caminhos de Deus” (Jó 40:19). Todos concordam que os dinossauros eram os maiores animais em existência. Jó, provavelmente, estava observando o que hoje chamamos de “Brachiossauro”, que pesava cerca de 90 toneladas e tinha cerca de 25 metros de comprimento. Certamente ele é obra-prima dos caminhos de Deus!
5. “Eis que um rio transborda, e ele não se apressa, confiando que o Jordão possa entra na sua boca” (Jó 40:23) . Este versículo descreve o tamanho deste animal e o fato do dinossauro andar devagar devido ao seu grande peso.
6. Podê-lo iam, porventura… com laços de furar o nariz?” (Jó 40:24). Uma característica particular dos Brachiossauros era que as suas narinas não ficavam na ponta do seu focinho, como na maioria do outros animais, mas ficavam num domo na parte superior da sua cabeça.
Qualquer pessoa que leia a descrição do Beemote, no livro de Jó, não terá dúvida de que o nome real do dinossauro é Beemote. Também é interessante notar que este nome vem de duas palavras que foram unidas e que, numa linguagem (idioma) usada nos dias do Velho Testamento (arábico) significava “nele há morte”! Que contraste com a descrição do Senhor Jesus: “… Nele estava a vida” (Jo 1:4) .
A segunda pergunta é sobre como os dinossauros poderiam caber na Arca de Noé. Sabe-se que havia lugar suficiente na Arca para dois exemplares de cada espécie, incluindo os dinossauros. Um dos andares da arca, construído de acordo com as instruções de Deus a Noé em Gênesis, poderia ter abrigado todos os animais. É coerente afirmar que Noé não precisava levar dinossauros muito grandes à bordo. Ele, provavelmente, levou exemplares novos e sadios.
A terceira pergunta é: “Como foi que os dinossauros tornaram-se extintos?”. Os evolucionistas encontram um problema para responder esta pergunta. Ao longo dos anos eles já inventaram mais de vinte teorias sobre como os dinossauros tornaram-se extintos. Cada vez que um novo estudo era publicado, mostrava que a teoria anterior não era científica antes de propor suas próprias ideias. Nas revistas Time Magazine e National Geographic¹ alguns evolucionistas tiveram que admitir que a resposta mais lógica é que os dinossauros devem ter se tornado extintos devido a uma catástrofe natural como um dilúvio. Por razões óbvias eles não mencionam Noé nem o livro de Gênesis.
Podemos explicar a ausência de grandes dinossauros hoje de uma maneira que concorda com a verdadeira ciência. A ciência diz que os dinossauros são “répteis terríveis”. Os répteis, ao contrário dos outros animais, continuam crescendo durante toda a sua vida. Os seres humanos, por exemplo, crescem em altura até a idade de uns 18 anos, e depois não crescem mais, mesmo se viverem 100 anos. A Bíblia explica como, depois do Dilúvio, Noé e os animais saíram para um mundo diferente. A abóbada de vapor de água (as águas sobre a expansão) de Gênesis 1:7 derramou todo o seu conteúdo sobre a Terra durante o Dilúvio. A Bíblia diz que Deus encurtou a vida do homem a quase um décimo do que era antes do Dilúvio (Gn 6:3). É coerente supor que a vida dos animais também foi encurtada e, assim, um dinossauro que possivelmente vivia por um período de vida de 100 anos antes do dilúvio, e atingia uma altura de uns 15 metros, viveria de 10 a 20 anos depois do Dilúvio e atingiria a altura de 1,5 a 3 metros. Isto explica cientificamente o desaparecimento de Dinossauros enormes, e o fato de que há lagartos-dragões enormes, do tipo dos dinossauros, em lugares como a Ilha de Komodo, na Indonésia, com mais de 3 metros de comprimento!²
Outra grande mudança após o Dilúvio foi a redução do conteúdo de oxigênio e pressão atmosférica. O efeito desta mudança foi prejudicial aos dinossauros. O registro de fósseis mostra que os dinossauros tinham uma capacidade pulmonar pequena em relação aos seus corpos enormes. Consequentemente, com o conteúdo de oxigênio e pressão atmosférica reduzidos, após o Dilúvio, tornar-se-ia muito mais difícil para o oxigênio atingir todas as partes do seu corpo. Isto resultaria numa grande dificuldade para a sobrevivência dos dinossauros grandes, e eles tornar-se-iam extintos.
No que diz respeito à verdadeira ciência, não há nenhum problema em aceitar literalmente o relato da Criação, como ele aparece no livro de Gênesis. Deus criou o homem e o dinossauro no mesmo dia; ambos entraram na Arca de Noé; saíram para um mundo diferente; viveram vidas mais curtas. Consequentemente, os dinossauros não cresceram mais até ao tamanho gigantesco que era o seu normal nos dias anteriores ao Dilúvio. Como cristãos, temos todas as respostas para dar àqueles que questionam a autoridade da Bíblia e àqueles que ensinam aos nossos filhos e jovens coisas erradas sobre os dinossauros, tentando usar tais contos para abalar ou zombar da sua fé na Palavra de Deus.
Não podemos procurar uma conciliação com a evolução, nem mesmo numa questão tão simples como a dos dinossauros. Se permitirmos que os professores ensinem às crianças que os dinossauros tornaram-se extintos 70 milhões de anos antes que o homem surgisse, então estas crianças não crerão na Bíblia e nem no Deus da Bíblia que, conforme elas aprenderam, nada sabe sobre a ciência. Elas rejeitarão a Bíblia e perderão uma oportunidade, que talvez nunca mais terão, de conhecer o Salvador. Precisamos ficar firmes e publicar a verdade em toda ocasião possível, “… a tempo e fora de tempo” (II Tm 4:2).
A Testemunha Silenciosa
Há uma testemunha silenciosa nas rochas da Terra. No mundo todo, debaixo dos nossos pés, desde o leito mais profundo dos oceanos até aos cumes mais altos da montanhas, há um vasto cemitério contendo os restos de plantas e animais que, no passado, existiram e prosperaram nesta Terra.
Especulação moderna, sob o disfarce enganador de “ciência”, conseguiu distorcer o testemunho deste cemitério, transformando-o num registro fictício de desenvolvimento evolucionário lento abrangendo milhões de anos.
Infelizmente, isto é o que está sendo ensinado e aceito hoje como fato científico na maioria dos estabelecimentos de ensino em todo o mundo. Esta ideia também tem infiltrado em muitas organizações cristãs hoje, resultando em teorias de conciliação formuladas devido ao pânico, para encaixar a evolução no primeiro capítulo de Gênesis.
Entretanto, a testemunha silenciosa na Terra fala de morte e destruição, e não de desenvolvimento; extinção, e não evolução! Se formos honestos com a evidência e a interpretarmos corretamente, ela testifica de um Criador poderoso que controla e julga a Sua criação. Quando Ele decidiu mandar o Dilúvio terrível, Deus (que a Bíblia descreve como um Deus de poder e de amor, de juízo e de misericórdia) não Se esqueceu do homem. Quando Ele julgou o mundo daqueles dias, Ele não Se esqueceu da Sua misericórdia. Lembramos do salmista que, quando considerou a grandeza de nosso Criador, teve que exclamar: “Que é o homem mortal para que Te lembres dele?” (Sl 8:4).
Quando Deus decidiu enviar o Dilúvio Ele forneceu um meio de escape para aqueles que tinham fé para crer na Sua Palavra: “A Arca”. Naquela ocasião somente Noé e sua família, de toda a raça humana, entraram na Arca e escaparam da ira de Deus.
Na Bíblia lemos as palavras proferidas pelo nosso Criador, o próprio Senhor Jesus Cristo: “E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mt 24:37-39).
Temos constatado a exatidão da Palavra de Deus. Deus julgará esta Terra como Ele prometeu, e somente aqueles que entrarem na Arca estarão seguros. Mas, desta vez, a Arca é o próprio Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus. Ele deixou a Sua glória no céu e veio até esta Terra para mostrar-nos o amor que Ele e o Seu Pai têm por nós: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça…” (como eles pereceram durante o Dilúvio). “… mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).
Ele pagou o preço para a nossa salvação quando morreu na cruz do Calvário em nosso lugar, há quase dois mil anos. Hoje, de braços estendidos, Ele chama a todos: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt 11:28).
Nos dias de Noé, num tempo que só Ele conhecia, Deus fechou a porta. A oportunidade para aqueles que estavam do lado de fora terminara, e nunca houve outra oportunidade para eles (II Pe 2:5). Não perca a oportunidade desta vez! Não deixe que a ciência falsa seja o seu passaporte para uma eternidade horrenda. Tenha a certeza absoluta de estar seguro, em Cristo.
Referências:
1. Gore, R “Dinossaurs”, National Geographic Magazine, Vol 183, Nº 1, Janeiro de 1993, pág. 26.2. Whitcomb, J. C. The World That Perished, Baker Book House, Michigan, 1993, págs. 30-31.Farid Abou-Rahme – “e disse Deus”, págs. 112-118, Shalom Publicações.