Ele Se Apresentou Vivo

Era um dia triste e escuro quando O crucificaram. Por três anos e meio Jesus de Nazaré tinha andado no meio deles percorrendo a Galiléia, a Judéia e Samaria. Muitos sentiram o Seu toque durante aqueles anos. Ele acalmou muitos com febre, curou muitos enfermos, consolou muitos corações quebrantados. Mas agora Ele estava morto!

Depois de uma noite longa e solitária de escárnio e abuso, ele foi levado para fora de Jerusalém, para morrer no Calvário. Eles O pregaram em uma cruz às nove horas da manhã e por três horas debaixo de um sol abrasador do oriente, Ele ficou ali pendurado em agonia. De repente, ao meio dia, uma escuridão sobrenatural e algo incomum envolveu a terra toda até às três da tarde. Depois Ele clamou: “Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?”. Depois, com grande voz, Ele bradou de novo: “Está consumado!” e inclinando a Sua cabeça expirou.

Mas devemos perguntar, por que Deus O desamparou? Ele era, afinal de contas, o Filho de Deus. Por trinta e três anos Ele viveu uma vida sem pecado, tal como nenhum homem já viveu e, gozou a comunhão constante com o Seu Pai. Por que é que Deus O abandonaria agora? O Novo Testamento nos fornece a resposta. Pedro escreve: “Levando Ele mesmo em Seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro” (I Pe 2:24).

Ele, o Santo, carregou os pecados em lugar das outras pessoas. Sem pecado, Ele voluntariamente tornou-Se responsável pelos pecados dos outros. As palavras do profeta foram cumpridas, “Ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades” (Is 53:5). Os que O aceitam podem simplesmente dizer: “Ele morreu por mim”.

Mais tarde naquele mesmo dia dois amigos O sepultaram, e por três dias o Seu corpo jazia no silêncio frio de uma sepultura em um jardim. Mas, na terceira manhã, o primeiro dia de uma nova semana, a pedra que selou a sepultura fora removida milagrosamente, mostrando que estava vazio, a não ser pelos lençóis nos quais Ele fora envolvido. Esses ficaram no seu lugar, desocupadas pelo Senhor e Salvador agora ressurreto.

Tudo fora a evidência de um milagre. Mas quem retirou a pedra? Como foi que os lençóis permaneceram no lugar, mas o Corpo não estava lá? “Por que buscais o vivente entre os mortos?” Os anjos perguntaram às visitas que chegaram ao túmulo vazio. “Ele não está aqui, mas ressuscitou, como Ele disse”. Jesus estava vivo!

Esta é a história da Páscoa. O túmulo vazio é um fato comprovado. Nem as autoridades romanas nem as judaicas poderiam questioná-lo. Desde então os cépticos têm tentado convencer com explicações fracas. Mas a verdade é simples. O Salvador crucificado está vivo de entre os mortos. Assim, Deus declarou que o sacrifício oferecido no Calvário satisfez plenamente as Suas reinvindicações justas, e providencia o meio de perdão para todos que aceitarão a obra de Cristo.

Os eventos das seis semanas entre a ressurreição de Cristo e a Sua ascensão ao Céu, são resumidos nessas palavras: “Ele Se apresentou vivo” (At 1:3), para indivíduos e para grupos pequenos e, numa ocasião para mais de quinhentas pessoas de uma vez. “Sou Eu mesmo”; Ele disse: “Vede as Minhas mãos (…) os Meus pés (…) o Meu lado” (Jo 20:27) – O Crucificado estava vivo!

Verdadeiramente ele é um Salvador ressurreto. Agora está no Céu. Ele está pronto e é capaz de salvar cada pecador arrependido que O recebe. Você pode vir a Ele agora. Confie n’Ele como Salvador e reconheça-O como Senhor e, receberá o perdão dos seus pecados e a garantia de um lugar no Céu junto com Ele.

FOI POR ISTO QUE ELE MORREU… E RESSUSCITOU!

J. Flannigan – Tradução: Jaime Crawford – Revista “Counsel”