A Impecabilidade de Cristo

Certa noite, à mais de 2000 anos, um Menino nasceu em Belém. Séculos antes de Seu nascimento, Deus havia revelado ao Seu povo algumas coisas acerca deste Menino que seria o alvo das promessas e profecias que Deus daria. Foi a respeito d’Ele que Isaías escreveu:

“Porque um Menino nos nasceu, um Filho se nos deu, e o principado está sobre os Seus ombros, e se chamará Seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. (9:6).

Trata-se de um estudo sobre uma das doutrinas fundamentais da fé cristã, enfatizando que Cristo nunca pecou porque Ele não pode pecar!

É importante notar dois verbos que Deus usou neste versículo acerca deste recém-nascido:

  • Nasceu – Observe bem a precisão com que Deus escolheu as palavras para dar-nos esta profecia. Ele usou o verbo “nascer” quando falou do Menino. Deus quer destacar que aquele Menino era verdadeiramente humano. Ele nasceu como qualquer outro nasce. Foi um nascimento normal;
  • Deu – Mas quando Ele falou do Filho (que é o mesmo Menino), Ele usou o verbo “dar”. Se o Seu nascimento foi normal, Sua concepção foi singular. Todo ser humano existe antes do seu nascimento – isto é, desde o momento da sua concepção. É neste ponto que o Senhor Jesus é singular. Ele existiu antes de ser concebido.

“De ti sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5:2).

Outra vez a Escritura diz:

“… não tendo princípio de dias nem fim de vida” (Hb 7:3).

Neste contexto o Filho não nasceu; Ele foi dado. Ele não veio da mulher; veio do céu. Quanto à Sua humanidade Ele nasceu da virgem, sendo um Homem perfeito, pois não herdou a natureza humana que todos recebem, visto que não foi concebido por José.

Não O Conheceram

Não era o filho de José que nasceu, mas o Filho de Deus que foi dado. Foi o nascimento de um Menino, o Homem Jesus, o Nazareno. No mesmo ato vemos um Filho dado, pois aquele Menino que nasceu foi o Filho de Deus que nunca teve princípio de dias.

  • “Grande é o mistério da piedade; Deus Se manifestou em carne” (I Tm 3:16);
  • “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1:14).

Muitos não O reconheciam como Deus durante os poucos anos que Ele ficou neste mundo, mas Deus declarou desde os céus: “Este é Meu Filho amado” (Mt 3:17). E hoje não é diferente. Muitos negam a Sua divindade; muitos outros professam aceitá-Lo como Deus, mas enquanto concordam que Ele nunca cometeu pecado, negam-nO dizendo que Ele poderia ter cometido pecado. Ainda outros deixam a questão de lado achando que não tem importância; sendo que Ele não pecou, dizem que a pergunta torna-se irrelevante.

Fazendo uso da palavra “impecabilidade”, não estamos dizendo apenas que Cristo nunca cometeu pecado. Quanto a isto, a Bíblia é muito clara. Em I Pedro lemos: “O Qual não cometeu pecado” (2:22). Todo cristão sabe disto e crê, sem reservas, que seu Salvador nunca pecou. Mas não é isto que estamos dizendo agora. Estamos indo mais longe. Estamos dizendo que Cristo não era capaz de pecar; era-Lhe impossível pecar. Assim como “Deus… não pode mentir” (Tt 1:2), assim Cristo não pode pecar. Em Hebreus lemos que “é impossível que Deus minta” (6:18), e da mesma forma afirmamos que é impossível que Cristo peque.

A Importância da Impecabilidade de Cristo

Para nós a questão não é irrelevante. Para nós é importante – importantíssima. Se Ele nunca pecou, porém poderia ter cometido pecado, nós não temos salvação. Tudo quanto temos ou esperamos ter, depende da impecabilidade de Cristo.

Se Ele pudesse ter cometido pecado não teríamos a salvação, porque um homem sujeito a pecar seria exatamente igual a Adão quando foi criado. E nenhum descendente de Adão, por mais rico, poderoso e piedoso que seja, pode remir uma só alma. A Palavra de Deus diz: “Aqueles que confiam na sua fazenda e se gloriam na multidão das suas riquezas, nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão ou dar a Deus o resgate dele”. O Redentor não pode ser um mero homem igual a nós, nem mesmo um homem que nunca cometeu pecado.

É importante também porque se Ele pudesse ter cometido pecado quando andava aqui, Ele poderia pecar ainda hoje, ou amanhã, e consequentemente não podemos ter segurança alguma. Mas Ele permanece sempre o mesmo (Hb 13:8). Ele é imutável. Um Salvador e Sacerdote, no céu, que ainda poderia pecar, não seria digno da nossa fé.

A Natureza do Senhor Jesus Cristo

A grande diferença entre o Senhor Jesus e qualquer outro homem está na Sua natureza. O Senhor Jesus não é um mero homem igual a nós. A nossa natureza é pecaminosa e é atraída pelo pecado, mas o Senhor disse: “… porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em Mim” (Jo 14:30). Com estas palavras o Senhor Jesus está declarando a Sua impecabilidade. Ele tinha uma natureza humana que nada tinha em comum com o pecado, nada poderia despertar n’Ele o desejo de pecar. Eva ainda não tinha cometido pecado quando a serpente chegou, mas ela tinha uma natureza que poderia pecar, e quando Satanás tentou Eva, ele encontrou algo que se sentiu atraído pelas suas palavras. Mas o Senhor Jesus é diferente. Satanás se aproximou d’Ele, mas nada encontrou no Senhor Jesus. Ele não podia pecar.

O Espírito confirma isto quando diz: “nEle não há pecado” (I Jo 3:5). Note bem estas palavras. Ele não disse que não havia pecados (plural – os atos) n’Ele, mas sim, pecado. A raiz que produz os frutos não estava n’Ele, e por isto Ele não cometeu atos de pecado: era-Lhe impossível pecar.

O Senhor Jesus possuía duas naturezas:

  • A Sua eterna natureza divina pura e impecável;
  • A Sua natureza humana adquirida na Sua encarnação.

Nas Escrituras Sagradas não aparece nenhuma indicação de que houve um único conflito entre as duas naturezas do Senhor Jesus; antes, sempre vemos a mais profunda harmonia. Esta harmonia prova que Sua natureza humana era tão pura e impecável quanto a Sua natureza divina.

As Três Naturezas Humanas

Notemos, no Novo Testamento, que há três tipos de natureza humana:

  • A natureza humana de Adão quando Deus o criou. Era uma natureza perfeita, porém capaz de pecar. O fato por que Adão pecou é prova irrefutável disto;
  • A natureza humana caída que Adão possuía a partir do momento da sua queda. Todos nós temos esta natureza. Veja a confirmação desta verdade nas Escrituras: “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51:5). “E éramos por natureza filhos da ira, como os outros também” (Ef 2:3). Mas o Senhor Jesus nunca teve esta natureza caída;
  • A natureza humana perfeita e incapaz de pecar. Só o Senhor Jesus tem esta natureza agora: os salvos a terão ao serem transformados, na Sua vinda (I Jo 3:2 e I Co 15:51).

Objeções

Aqueles que não aceitam a impecabilidade de Cristo, apresentam as suas razões. Vamos examinar duas que são citadas frequentemente.

Nosso Substituto

Alguns dos seus argumentos parecem apoiar-se mais no raciocínio humano do que nas Escrituras, mas I Coríntios 15 é um capítulo onde alguns buscam apoio. Eles afirmam que este capítulo ensina que o Senhor Jesus veio como nosso substituto, e portanto, teria de ser igual a nós.

Este capítulo, porém, não fala de Cristo como nosso substituto, mas como Cabeça e Senhor. Além disto, este capítulo não está mostrando semelhanças entre o Senhor Jesus Cristo e a humanidade. Está mostrando que Adão foi feito alma vivente, mas Cristo, espírito vivificante. Adão foi natural; Cristo, espiritual. Adão foi da Terra, mas o Senhor Jesus desceu do Céu (I Cor 15:45-47).

Esta Escritura não diz que Ele é como nós, mas sim que nós seremos como Ele, mediante a grande transformação que acontecerá na vinda do Senhor. Portanto, o argumento é sem base, pois I Coríntios 15 não ensina que Ele foi feito como nós, e sim que nós seremos feitos como Ele é.

Tentação Irreal

Uma segunda objeção diz que a tentação não seria real se Cristo não pode pecar. Para que tentá-Lo então? Seria uma farsa. Mas a tentação não foi uma farsa. Foi real e válida. É essencial que entendamos a natureza e o propósito daquela tentação. Não foi Satanás que planejou aquele ataque, ou marcou o encontro no deserto. Foi Deus. O Senhor Jesus foi impelido pelo Espírito Santo para ser tentado.

Não foi simplesmente mais uma tentativa de Satanás de derrotar o Senhor Jesus; foi um desafio lançado por Deus que havia dito dos céus: “Este é Meu Filho Amado” (Mt 3:17). Veja como nesta passagem em Mateus 3 termina com a declaração de Deus: “Este é o Meu Filho amado, em Quem Me comprazo” e em Mateus 4 começa dizendo: “Então foi conduzido Jesus …”. É uma declaração irrefutável da impecabilidade do Senhor Jesus. É como se Deus dissesse. Este é Meu Filho Amado; podem examiná-Lo.

Vejam se acham alguma imperfeição n’Ele. Podem tentar. Ele não vai pecar, porque é impossível que Ele peque. Esta passagem é mais do que uma tentação por Satanás. É uma demonstração clara e irrefutável da impecabilidade do Senhor Jesus Cristo.

O Que Dizem as Escrituras

João 14:30

Nada melhor do que começar com as palavras do próprio Senhor Jesus Cristo. “O príncipe deste mundo se aproxima e nada tem em Mim” (14:30). Quando Satanás veio tentar Eva seu trabalho foi fácil, pois em Adão e Eva havia uma natureza capaz de pecar, como já mostramos. Mas quando ele se aproximou para tentar o Senhor Jesus, não havia nada na natureza do Senhor Jesus que pudesse ser atraído pelo pecado. “Deus não pode ser tentado pelo mal” (Tg 1:13). Lendo este versículo no seu contexto (Tg 1:13,14), fica ainda mais claro e forte. O verso 14 diz: “Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência”. Nós somos atraídos ao pecado pela natureza que está em nós. Deus nunca foi atraído ao pecado, nem pode ser. É impossível. O Senhor Jesus nunca poderia ser atraído ao pecado; nem um pensamento mau passou pela Sua mente. Cristo é impecável.

João 8:46

Nesta ocasião o Senhor estava cercado de inimigos. Os judeus estavam enraivecidos e queriam matá-Lo. Foi diante de tanta rebeldia e dureza de coração, que o Senhor disse que eram filhos do diabo (8:44). Foi neste ambiente hostil que o Senhor lançou o desafio: “Quem dentre vós Me convence de pecado?” Eles eram mentirosos e sem escrúpulos (44-45), mas mesmo assim ninguém podia apontar um só pecado. Veja um ambiente semelhante nos julgamentos que precederam a crucificação. O Espírito nos conta que “os príncipes dos sacerdotes … buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a morte. e não o achavam” (Mt 26:59-60). Diante da incoerência das testemunhas, o Governador declarou mais que uma vez: “Não achou n’Ele crime algum”.

Como devemos dar graças a Deus por esta gloriosa revelação. Nem os homens, nem os governadores, nem mesmo Satanás conseguiram achar pecado n’Ele. O nosso Amado é impecável.

II Coríntios 5:21

Este versículo diz que Ele não conheceu pecado. Isto não indica um estado de ignorância, uma falta de conhecimento que ignorava a existência ou a natureza do pecado. Significa que Ele não conheceu o pecado experimentalmente, e Deus confirma isto através de Pedro quando ele escreveu: “Não cometeu pecado” (I Pe 2:22). Aquele que nunca conheceu pecado foi o sacrifício pelos nossos pecados. Jamais podemos imaginar os sofrimentos espirituais que Ele sofreu quando Deus fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos (Is 53:6). Este versículo mostra a pureza inerente d’Aquele que foi oferecido pelos nossos pecados, e é blasfêmia dizer, como alguns que não entendem esta passagem dizem, que Cristo foi feito o maior dos pecadores. Se Ele fosse pecador, Ele nunca seria aceito em sacrifício por nós, e estaríamos todos condenados eternamente!

I Jo 3:5

Mas a Escritura vai mais longe, e afirma que “nEle não há pecado”. Eis a razão porque não cometeu pecado. Em I Pedro vemos o que qualquer um pode ver – o exterior – “Ele não cometeu pecado”. Em I João vemos o interior – aquilo que somente Deus pode ver – “nEle não há pecado”. Note bem que João não escreveu simplesmente que não há pecados (plural) n’Ele. Ele não está pensando em atos ou pensamentos pecaminosos, mas em pecado (singular), a raiz que produz os pecados. Sem a raiz, não haverá o fruto. É mais uma afirmação da Palavra de Deus confirmando a impecabilidade de Cristo. Ele não tinha uma natureza pecaminosa e, portanto, nenhuma impureza entrou na Sua mente, nem saiu da Sua boca, nem contaminou as Suas ações.

Hebreus 7:26

Neste versículo o Senhor Jesus e chamado “santo”, e ainda no mesmo versículo é dito que Ele é separado dos pecadores. Ele não foi separado deles fisicamente, pois os líderes religiosos O descreveram como amigo de pecadores e publicanos, e disseram dEle: “Este recebe pecadores e come com eles”. Mas Deus declara que Ele foi separado dos pecadores, obviamente falando da Sua natureza. Eles eram pecadores e estavam oprimidos pelo pecado, mas Nele não há pecado. Isto confirma a Sua impecabilidade.

Lucas 1:35

Mesmo no Seu nascimento Ele não foi contaminado com o pecado humano. Quando o anjo estava descrevendo como seria o Seu nascimento, ele disse: “… o Santo que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus”. Nem tão pouco poderia a morte contaminá-Lo, pois está escrito: “Nem permitirás que o Teu Santo veja a corrupção” (At 2:47). Nem mesmo a vida neste mundo nem o Seu contato com pecadores como Pilatos e Herodes, no Seu julgamento, nem com os malfeitores entre os quais Ele foi crucificado – nada pode contaminá-Lo; mas Ele foi feito maldição por nós (Gl 3:13). Outro fato bem conhecido deve ser lembrado: o Senhor Jesus é imutável (Hb 13:8).

Está escrito: “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente”. Ele nunca vai mudar. Se Ele é imutável então Ele continuará sendo impecável. A Sua imutabilidade garante a Sua impecabilidade.

Conclusão

No Senhor Jesus existem duas naturezas. A natureza divina sempre existiu n’Ele. Ao encarnar-se, porém, Ele se fez homem – um homem perfeito possuindo, a partir de então, uma natureza humana perfeita e incapaz de pecar. Nunca houve um conflito entre estas duas naturezas. Existem lado a lado, numa só Pessoa, pois ambas as naturezas são perfeitas e impecáveis.

Finalmente, temos muito motivo para agradecer e servir ao nosso Senhor – Deus manifesto em carne – pois Ele, subsistindo em forma de Deus, foi achado em forma de Servo. E sendo achado em forma de homem – sem, contudo deixar de ser o que sempre foi, Deus – humilhou-se ainda mais, sendo obediente (o Servo perfeito) até a morte de cruz. Mas Deus O exaltou, e O glorificou, e um dia Ele virá buscar os Seus. Ele foi feito semelhante a nós em tudo exceto no pecado. Nunca houve n’Ele o desejo de pecar, e quando Ele vier, nós seremos transformados, arrebatados, para estarmos eternamente com o Senhor. “E seremos como Ele, pois havemos de vê-Lo como é”. Naquele dia a nossa salvação estará completa – seremos como Ele, impecáveis, aprofundando-nos nas glorias e perfeições do Cristo impecável, e O conheceremos e O serviremos como nunca fizemos aqui na Terra.

Então Ele cantará com alegria: “Eis-me aqui a Mim, e aos filhos que Deus Me deu” (Hb 2:13)

Ronaldo E. Watterson – Sr. Ronaldo nasceu em 21/11/1935, na cidade de Portrush, Irlanda Norte, e nasceu de novo na mesma cidade em 1952 (com 16 anos). Ele estava estudando para ser um auditor, mais interrompeu seus estudos, pois estavam interferindo com a sua vida espiritual. Ele perdeu o emprego como consequência, mas abriu-se uma outra oportunidade de trabalho numa cidade vizinha, onde trabalhou até 1960, quando, com 24 anos de idade, ele deixou a Irlanda do Norte para o Brasil, encomendados à graça de Deus pela igreja local em Portrush.

Quatro anos mais tarde (1964), ele se casou com Mary Janeta, filha do casal de missionários escoceses Willie e Leila Maxwell, que serviam ao Senhor no Brasil. Em Dezembro de 1967 eles se mudaram para Descalvado, São Paulo, e viveram na região até o Sr. Ronaldo ser promovido ao lar celestial, em 30 de maio de 2016.

Eles trabalharam em cidades onde não havia ainda nenhuma igreja reunindo unicamente ao nome do Senhor Jesus Cristo. Através da pregação do Evangelho, e dependendo inteiramente do Senhor, almas foram salvas e igrejas foram estabelecidas. Hoje, existem oito igrejas locais nesta região, (Descalvado, Ibaté, Sta Cruz das Palmeiras, Casa Branca, Aguaí, Pirassununga, Sta Cruz da Conceição e Leme), e o Evangelho também é pregado regularmente em Porto Ferreira, Araras, Conchal, São João da Boa Vista, Poços de Caldas e Guaxupé.

Um casal, dando a sua vida para o Senhor, mostrou-nos o que o Senhor pode fazer em cinquenta anos!

Sr. Ronaldo também viajou extensivamente pelo Brasil, buscando exortar e animar os crentes quanto à preciosidade de se reunir ao nome do Senhor Jesus. Ele viu o potencial da literatura em um país tão vasto, e escreveu numerosos artigos, livretes, e um comentário sobre o livro de Apocalipse. A preciosidade do Senhor Jesus, e o carácter único da igreja local, eram seus temas constantes.

Durante os últimos 19 anos de sua vida ele enfrentou uma batalha cada vez mais difícil contra o Mal de Parkinson. Ele pregou enquanto tinha condições físicas para isto, e até ao final, estava presente em reuniões quase todas as noites, muitas vezes tomava parte em oração. Durante os últimos anos, ele foi constantemente e cuidadosamente assistido por seu esposa, Janeta, que fez tudo por ele. Ele deixa esposa, três filhos (Janice, Billy e Anita), dois genros (Marco e Maurício), um nora (Elen), e oito netos (Filipe, Jonathas, Rebeca, Lorena, David, Larissa, Isabela e Leticia). Pela graça de Deus todos seus netos são salvos, e (exceto a neta mais nova, com 13 anos), estão na comunhão de uma igreja local.

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