Um europeu atravessando o deserto do Saara foi guiado por um árabe. Três vezes por dia este se ajoelhava na areia ardente. Depois de alguns dias o europeu perguntou-lhe: “Por que oras como sabes que há Deus?” O árabe fitou os olhos no zombador e replicou: “Senhor, um homem passou pela nossa tenda, não o vi, mas vi os seus rastos na areia e sei que ele passou. Ora, nunca ouvi Deus a falar, nunca O vi, mas em toda a natureza posso ver os Seus rastos; portanto sei que Ele existe”. Robert Ingersol disse:
“Eu não sou ateu! Sou agnóstico. Não digo que não há Deus. Digo que não sei se há Deus”.
É isto mesmo. Para qualquer lugar que olhamos, vemos as maravilhas da Sua Obra. Os rastos de Deus, que se veem por todo o lugar, são a melhor prova que Ele existe. É preciso mais fé para rejeitar a crença em Deus do que para aceitá-la.
Certo menino da Escola Dominical, sentado à beira de um lago, contemplava a água azul. Passando um filósofo disse: “Menino, o que estás a fazer?” – “Estou a pensar” – “A pensar em quê?” – “Em Deus” – “Podes dizer-me onde está Deus?”. O menino olhou o homem surpreendido. O filósofo tirou uma maçã do seu bolso e disse: “Se puderes dizer onde está Deus, dar-te-ei esta maça”. O menino, por sua vez, tirando duas maçãs do seu lanche, disse: “Dou-lhe estas duas, se puder dizer-me onde Deus não está !”.”Pode alguém ocultar-se em lugares escondidos que Eu não o verei? – diz o Senhor Deus – Porventura não encho Eu o céu e a terra?” (Jr 23:24).
Contudo, há algumas pessoas que consideram científico afirmar que o mundo se originou a si mesmo. Os Lusíadas de Luiz de Camões, em 10 cantos e 1102 estrofes em oitava rima, aparece em muitas edições em português, desde 1572. Quem pode acreditar na história de que Camões juntou uma afinidade de letras dentro de cascas de ovos, e guardando-as a certa temperatura, durante algum tempo, assim surgiu do nada essa sua grandiosa obra poética? Acontece, porém que é insignificativamente mais fácil de crer do que acreditar que o grandioso Universo, cujo fim se desconhece se criou a si mesmo e sem qualquer “Luiz de Camões” para guardá-lo na temperatura própria!
As maravilhas que estão ao redor de nós são prova da existência de uma INTELIGÊNCIA que originou tudo. Entre todas as espigas de milho do mundo não se encontra uma com os grãos em carreiras ímpares. Com o microscópio descobrem-se uma infinidade de defeitos na fazenda mais bem tecida, mas no lírio, por meio deste instrumento, vê-se ainda mais clara a perfeição. As linhas de um floco de neve ampliado até metros de comprimento são certas, enquanto que o gume da navalha ampliado até ao grau mostra-se desigual como o serrote. O que pode ser mais ridículo do que dizer que estas, e mil outras maravilhas, chegam a existir sem um criador inteligente?
Acredita que um relojoeiro tenha trabalhado muitos anos nas peças de um relógio, mas que antes de juntá-las, teve de mudar-se. No caminho, um cavalo espantou-se, bateu-lhe nas peças que continha as peças, fazendo-as voar em todas as direções. As peças caíram e reuniram-se formando um relógio já com corda e com a hora certa. Acredita? Esta história é tão improvável como a história de que o Universo Infinito e maravilhoso se tivesse ajuntado e posto a funcionar, sem qualquer autor e sem qualquer fabricante de “peças”.
Se nos fosse possível dar um passeio nas asas da luz pelas grandes oficinas de Deus, o Universo veríamos que o nosso globo, a terra, é tão pequena que são necessárias 12 milhões de “terras” para fazer um globo do tamanho do sol. Se o nosso planeta fosse lançado nesse sol, seria consumido tão depressa como um fósforo numa fornalha ardente. Sabemos outrossim que existem estrelas, como a Sirion, que são milhares de vezes maiores que o nosso sol – Sirion, 5000 vezes, Vega, 54.000 e Arturo 55.000!
O universo é tão vasto que os astrônomos não podem falar em termos de quilômetros. A luz tem uma velocidade de 300.000 Km por segundo, ou seja, sete vezes em redor da terra num abrir e fechar de olhos. Só na Via Láctea calcula-se haver um milhão e setecentos mil sóis. Para atravessar essa distância a luz gasta 328.000 anos. Mas além dessa Via Láctea há nebulosas, cada uma constituindo o seu próprio Universo composto de estrelas e planetas inumeráveis. Uma dessas nebulosas, Andrômeda, emite tanta luz como mil milhões de sóis como o nosso. E dos 2 milhões de nebulosas conhecidas, a que fica mais perto de nós dista 140 milhões de anos-luz! Refletindo sobre estas distâncias do Universo, somos levados a meditar sobre o comprimento da ETERNIDADE.
Quando se olha para o universo com um telescópio não se podem alcançar as suas fronteiras e nem com o microscópio se pode perceber todos os animáculos. Os germes da infusora são tão minúsculos que 175.000 bilhões deles podem estar num só dos nossos dedos. Tem de haver Alguém que planeou tudo isto!
A ciência revela o material. Mas somente a Bíblia Sagrada revela o que é espiritual. A ciência fala do universo tão vasto que nos perdemos. Mas as Escrituras falam de um Deus Todo-Poderoso que nos desenvolve, guarda, guia e faz-nos encontrar o Verdadeiro Caminho. Tal como disse Agostinho:
“Tu, ó Deus, tens-nos feito para Ti mesmo, e os nossos corações não têm descanso antes de descansarem em Ti”.
O milagre do novo nascimento, da mudança de coração é, todavia, a prova que mais convence. E se o(a) prezado(a) amigo(a) ainda não passou por essa alegria, que é reconhecer que somente Jesus Cristo é o Salvador da sua vida e entregando a sua alma a Ele pedir para que Ele tome senhorio da sua vida, convidamo-lo(a) a render-se agora mesmo ao Senhor Jesus Cristo, em oração. Descobrirá a maior prova da existência de Deus, pois Ele, através do Espírito Santo entrará na sua vida.